Vendo verdades
Começo nova fase
Assim como a Lua
me renovo
e trago comigo todas as mudanças que me acompanham
mas, não se pode ver,
como as flores, os rios e os ventos
que se mostram plenos em frente aos nossos olhos
são mudanças vistas de dentro
mudanças que me custam enxergar
por não querer ver
Ser sonhadora sempre me fez pensar que a vida tinha a cor e a forma que eu acreditasse
Menos menina
Mais mulher
Menos sonhadora
Mais realista
Já não espero poesias
Cartas de amor em garrafas de vidro flutuando pelo mar
Amores eternos
Palavras sinceras
Procuro nos fatos
Encontro inverdades
Encontro medos
Encontro vidas desencontradas
Encontro a mim mesma vendo você partir
num barco a vela que já não me parece romântico
Pra que pensar em omitir sempre
Em ser meio sempre
Em ser incompleto sempre?
Não me agrada deixar o sonho morrer
Sei, quem morre hoje um pouco mais, sou eu
E essa criança que em tudo via flores
E que sabia, sim, são inverdades
Mas, teimava querer mudar tudo
Como uma mãe que tenta não ver as dores de seus filhos
Eu tentava não ver os meus próprios medos!
Hoje, tento dormir com eles ao meu lado
Para olhá-los a todos os instantes
e refletir
Para onde foram meus sonhos?
Vou atrás deles ou fico a ver o barco partir sem mim?
E se eu for flutuando ao seu lado?
Será que beberei toda água do oceano?
Creio que já me afoguei demais em você
Assim como a Lua
me renovo
e trago comigo todas as mudanças que me acompanham
mas, não se pode ver,
como as flores, os rios e os ventos
que se mostram plenos em frente aos nossos olhos
são mudanças vistas de dentro
mudanças que me custam enxergar
por não querer ver
Ser sonhadora sempre me fez pensar que a vida tinha a cor e a forma que eu acreditasse
Menos menina
Mais mulher
Menos sonhadora
Mais realista
Já não espero poesias
Cartas de amor em garrafas de vidro flutuando pelo mar
Amores eternos
Palavras sinceras
Procuro nos fatos
Encontro inverdades
Encontro medos
Encontro vidas desencontradas
Encontro a mim mesma vendo você partir
num barco a vela que já não me parece romântico
Pra que pensar em omitir sempre
Em ser meio sempre
Em ser incompleto sempre?
Não me agrada deixar o sonho morrer
Sei, quem morre hoje um pouco mais, sou eu
E essa criança que em tudo via flores
E que sabia, sim, são inverdades
Mas, teimava querer mudar tudo
Como uma mãe que tenta não ver as dores de seus filhos
Eu tentava não ver os meus próprios medos!
Hoje, tento dormir com eles ao meu lado
Para olhá-los a todos os instantes
e refletir
Para onde foram meus sonhos?
Vou atrás deles ou fico a ver o barco partir sem mim?
E se eu for flutuando ao seu lado?
Será que beberei toda água do oceano?
Creio que já me afoguei demais em você
Comentários
Postar um comentário